Administrar bem os bens desse mundo!

A liturgia desse domingo chama-nos à fidelidade nas coisas do Senhor e à fidelidade ao que nos foi confiado, fidelidade aos outros.

Ser fiel ao Senhor é servir aos outros. Chamados ao serviço da caridade por meio dos bens e talentos que possuímos. Usar corretamente os bens que possuímos, o dinheiro.

Sermos justos, corretos, honestos, transparentes, verdadeiros, nas pequenas coisas. Não deixar-se corromper, subordinar, não desviar, não roubar, não favorecer a si mesmo, não mentir, não enganar.

Dar a cada um o que lhe cabe, o que lhe é de direito.

Quem serve a Deus partilha, age corretamente em seus negócios, cuida bem dos bens dos outros, é generoso, prestativo, verdadeiro, justo, misericordioso, promove o bem comum.

Quem serve a si mesmo busca seus próprios interesses, não divide, não partilha, rouba, engana, mente, disfarça, não ama, compete, é corrupto, faz o mal.

Os filhos da luz devem ser espertos no exercício da caridade, no serviço. Devem se destacar na misericórdia. Devem ser luz, tornar evidente e forte o testemunho.

Qual tem sido o ritmo da humanidade? Ganância? Competição? Acúmulo? Riquezas materiais? Poder? Prestígio? Os bens materiais acima das pessoas? Os interesses de uma minoria acima das pessoas? Ganho desonesto? Quantos se enriquecem sugando o sangue dos pobres.

Quantas vezes “os filhos da luz” querem ser igualmente bons como “os filhos deste século”.

Esta parábola é destinada a todos os cristãos principalmente aqueles que estão na indústria, no comércio, na política, que exercem algum cargo, alguma administração.

Altíssimo é o Senhor, mas olha o pobre. Eles nos receberão na eternidade. Se formos fiéis a eles, no serviço, receberemos o que é nosso, o Reino.

Os filhos deste mundo se comportam, com seus bens, com mais esperteza do que os filhos da luz. Esses últimos devem utilizar os bens para alcançar o Reino colocando-os ao serviço dos outros.

Devemos ser fiéis na administração das riquezas desse mundo para recebermos a verdadeira riqueza. Não podemos considerar as riquezas como algo a ser possuído, mas como algo a ser administrado, algo a ser transformado em alegria também para os outros. Se acumularmos riquezas, essas faltarão nas casas dos outros, dos mais pobres.

Jesus nos chama também a sermos espertos nas coisas que se refere ao Reino. Não perder tempo. Gastar energia trabalhando pela nossa salvação. Muitas vezes diante das coisas temporais somos rápidos para tomarmos uma decisão, fazer uma escolha, mas nas coisas de Deus nem sempre somos assim. Conseguimos arrumar jeito para tudo, mas ficamos perdidos nas coisas de Deus, parados, tímidos, não sabemos agir.

Devemos escolher hoje, agora, a quem queremos servir. Devemos ser espertos e rápidos nessa decisão. Deus ou o dinheiro? Agora é o tempo propício, agora o tempo da salvação. Hoje!!!