"A Paixão de Cristo representa a máxima expressão do sofrimento humano, que, na entrega do Redentor, recebe uma significação nova e profunda ao ser associado ao amor" (CNBB. Texto Base da CF/2012, n.205)

Nesta sexta-feira, dia 19 de abril, contemplamos os sofrimentos sofridos por Jesus em sua Paixão, este dia exala solenidade ainda que modo sombrio. No Ato Litúrgico da Paixão, somos convidados a mergulhar nos mistérios da Páscoa da Paixão, participando da celebração da Palavra que tem como centro a narração da Paixão de Jesus, segundo João, e como ponto culminante a "adoração da Santa Cruz". Um momento belo que exige nossa profunda reverência ao exaltarmos a Cruz onde o nosso Salvador foi entregue. A Igreja não celebra a Eucaristia neste dia, pois é um dia marcado pelo silêncio, jejum e abstinência, orientação dada a todos os Cristãos, que devem exercitar essas práticas nas sextas da quaresma.
A morte de Cristo na cruz tornou-se uma fonte da qual brotam rios de água viva. Nela e por ela, Deus amou tanto o mundo que deu o Seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna (cf. Jo 3,16).

Após o ato litúrgico os fiéis saíram em procissão pela ruas com a imagem do Senhor Morto. O som das matracas ia anunciando a passagem da procissão. O povo acompanhava rezando e cantando de forma solene, afuinal este era um dia de silência, reflexão, de dor, para lembrar que Jesus Cristo sofreu e morreu pelos homens.